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Águas da Prata participa de audiência na Assembleia Legislativa de Minas Gerais

Tema foi a mineração de terras raras


Águas da Prata participa de audiência na Assembleia Legislativa de Minas Gerais

A Câmara Municipal de Águas da Prata integrou, nesta terça-feira (18.11), a comitiva pratense que participou de audiência pública na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

O objetivo foi debater os impactos socioambientais e socioeconômicos da mineração de terras raras no planalto vulcânico da região.

O município reafirmou sua posição contrária ao projeto, destacando a falta de informações, as inconsistências nos estudos já apresentados e os potenciais riscos à população e ao meio ambiente.

Compuseram a comitiva o presidente da Câmara, vereador Rafael Dezena e a vereadora Lucinda Noronha, além do prefeito Carlos Henrique e o secretário municipal de meio ambiente, Marcos Santos.

Ambientalistas e moradores de Águas da Prata também estiveram presentes, reforçando a preocupação coletiva com o tema.

O presidente da Câmara, vereador Rafael Dezena, ressaltou o empenho do Legislativo na busca por transparência e responsabilidade.

“Estamos mobilizados e já estivemos na ANM (Agência Nacional de Mineração), no MME (Ministério de Minas e Energia), na Fundação Mata Atlântica, na SP Águas e em diversos órgãos estaduais e federais pedindo apoio. Águas da Prata tem sido ignorada tanto nos estudos quanto nas decisões. Vamos continuar defendendo o município e cobrando um estudo sério sobre os impactos dessa mineração”, destacou.

Durante a audiência, o prefeito Carlos Henrique alertou para o risco de contaminação do solo e os prejuízos que isso poderia causar ao município.

Segundo a ALMG, o objetivo da audiência foi aprofundar a discussão sobre os impactos da mineração de terras raras, tema que vem despertando fortes preocupações quanto aos possíveis danos ambientais e às consequências sociais e econômicas para municípios do entorno.

A deputada estadual Bella Gonçalves (PSOL), que presidiu a sessão, parabenizou a participação ativa de Águas da Prata no debate. Ela reconheceu que o município não tem sido devidamente considerado nos estudos e se comprometeu a encaminhar os questionamentos levantados aos órgãos federais competentes.

A vereadora Lucinda Noronha apresentou dados técnicos que apontam falhas no Estudo de Impacto Ambiental do Projeto Colosso. Segundo ela, o material limita a análise ao território mineiro, apesar de prever captações e interferências também em solo pratense.

“Se o empreendimento cruza limites estaduais, por que o licenciamento ocorre somente em Minas Gerais? Há inconsistências que precisam ser esclarecidas”, enfatizou.

Ao final da audiência, a comitiva reafirmou que a luta continua. Câmara e Prefeitura seguirão buscando apoio em órgãos como IBAMA e Ministério Público, para garantir que os impactos da mineração de terras raras sejam avaliados de forma completa, transparente e levando em conta a realidade de Águas da Prata.

O Legislativo pratense permanece firme em seu compromisso de defender os interesses da população e a preservação ambiental do município.

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