Carlos Guisasola, diretor da Santa Casa de Saúde de São João da Boa Vista, grava vídeo à população de Águas da Prata e pede colaboração no combate à pandemia

Saúde - Quarta-feira, 24 de Fevereiro de 2021


Carlos Guisasola, diretor da Santa Casa de Saúde de São João da Boa Vista, grava vídeo à população de Águas da Prata e pede colaboração no combate à pandemia

Na tarde de terça-feira (23), Carlos Guisasola, diretor da Santa Casa de São João da Boa Vista, reuniu-se com Regina Janizelo, prefeita de Águas da Prata, assessores de gabinete e lideranças políticas da cidade, para apresentar a atual situação crítica da Santa Casa, em relação à Covid. Após a reunião, ele gravou um vídeo em que se dirigiu à população para pedir a colaboração de todos no enfrentamento à pandemia.

 

No vídeo, Guisasola explica que o hospital chegou a seu limite de atendimento a pacientes com Covid e duas pessoas já tiveram de ser transferidas para hospitais de outras cidades. Ele disse que a Santa Casa possui atualmente 12 pessoas na UTI, e destas 11 estão entubadas. Segundo o diretor, o ambulatório e a sala-Covid, que recepciona pessoas que chegam ao hospital, estão lotados.

 

“As prefeituras estão fazendo suas escolhas para salvar vidas”, disse, “e a Santa Casa está trabalhando, mas precisa de ajuda”. Também se referiu à disseminação de fake news em redes sociais e afirmou que não há pessoas morrendo nos corredores e que não falta oxigênio: “estamos abarrotados, tensos, cansados, mas estamos dando atendimento a quem chega”.  

 

Sobre o aumento astronômico de pessoas contaminadas na região, nos últimos meses, ele fez uma comparação com o número de pessoas que chegavam ao hospital em setembro e outubro de 2020 e agora: “em setembro e outubro de 2020, entre 20 e 30 pessoas com sintomas de Covid chegavam por dia ao hospital, hoje chegam 120 e muitas em condições difíceis”.

 

Sobre novas providências, afirmou que a Santa Casa está buscando abrir oito leitos, mas que devem ser ocupados em poucos dias: “a situação é muito preocupante”, alertou. De acordo com Guisasola, dobraram o número de médicos no atendimento, o que ainda não é suficiente. “Temos que diminuir a infecção, e para diminuir só existem duas coisas: a vacina, que vai levar muito tempo – e temos que aguardar –, e o que podemos fazer é o uso de máscara o tempo inteiro, higienização as mãos e evitar aglomeração”, destacou.

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